Dedico aos meus irmãos gêmeos,Paulo e Daniel que ontem(18/12)cumpriram mais uma primavera.Amo meus irmãos...
Paraliso o tempo. Rememoro um ato deixado debaixo de uma coberta rasgada.
Lá continua quente e a frieza de um dia inquieto permanece.
As palavras chegam e, inconscientemente, vão ao vento.
Por quê seguir ouvindo-as?
Para se erguer na paisagem sombria que se prolonga na inconstância de ser.
Pobres palavras negadas, evaporadas e amargas... Palavras.
Fragilidade arremessada.
Forte fragilidade que devora a alma doente; que como uma pluma conduz por becos.
Na escuridão de um mundo egoísta, se é embebida
Saboreiam a pobre mulher esquecida no tempo!
Na cegueira visível
silêncio.
Danielle Soares
19/12/08