quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O meu íntimo de tão íntimo engana
Meu pensamento de tão secreto esmorece
Viro do avesso e tudo permanece como
Essa neve que vejo derretendo,
Desafazendo-se em água que corre para o esgoto

Quiça o porto onde tudo isso vai parar
Quantos serão os corpos que há de banhar
E quantas serão as frases ditas, sentidas e pensadas
Em sua direção...

Quanta confusão acontece hoje em mim...

Danielle Soares
Porto, 02 de Fevereiro de 2010