Cheguei em terras de ninguém. Plantei árvores, vi um rio para banhar-me e beber de sua água.
Lá não encontrei rumores, clamores, difamadores, oradores, nem dores, apenas odores de uma vida que deixava.
E quando a noite chegava, convalescente, vomitava o podre que me restava.
E a lua me banhava, doida para eu admirá-la, desatenta, pensava, que era só mais uma noite que passava.
Manaus, 11 de fevereiro de 2016
Danielle Soares.
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